18 de dez. de 2011
16 de dez. de 2011
Sobre o twittaço #BrasilsemTVRecord
Sim irmãos, hoje teremos twittaço. Nós católicos que ficamos indignados com a reportagem feita pela TV Record contra a deputada Myrian Rios, nos programamos durante toda a semana divulgando nas mídias sociais esse protesto. O que começou pequeno se tornou grande e pelo jeito o evento vai contar um grande número de pessoas: Católicos, evangélicos e até ateus que não gostam da forma com que a emissora faz o seu jornalismo tendencioso vão usar a tag #BrasilsemTVRecord.Torcedores do Corinthians indignados com a maneira que o jornalismo da TV Record trata o seu time, resolveram aderir a campanha (falo disso mais pra frente).
Porém é preciso saber o que se deseja atingir com esse evento. Não temos a pretensão de imaginar que a TV Record vá sofrer uma baixa na sua audiência por causa do twittaço. Nem é esse o desejo do evento. Se acontecer é lucro. Eu particularmente não gosto da programação da TV Record, pois acho chata, sensacionalista, tendenciosa e voltada para pseudo-celebridades. O que queremos de fato é:
1. Alertar as pessoas para o jornalismo tendencioso da Record que através de sutis matérias jornalísticas emitem a opinião da IURD sobre os mais variados assuntos.
2. Mostrar para a TV Record que nós católicos estamos atentos a esse engodo jornalístico e que não vamos aturar essas jogadas contra nossa Igreja. Todas as vezes que eles tentarem fazer algo do tipo, vamos protestar!
3. Manifestar total apoio a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e a deputada Myrian Rios que com sua emenda, quis ajudar a cidade do Rio de Janeiro a receber esse evento que trará muito lucro a cidade.
Além disso, teremos o apoio dos Corinthianos que segundo pude averiguar, estão insatisfeitos com o tratamento ao seu time. Para quem não se lembra vou ecordar o episódio. Em 2011 houve um racha no clube dos 13 sobre os lucros que cada time deveria ter no Brasileirão 2011. A Record quis comprar os direitos do campeonato e o Corinthians foi o primeiro clube a não aceitar os termos da emissora. Por isso, alguns corintianos se sentem prejudicados pela emissora desde que o Corinthians se opôs a TV Record no Brasileiro de 2011. Em outras palavras eles querem dizer que: Se você não é pela Record, contra ela você será.
O fato é que o evento vai acontecer. Hoje 16/12/2011 às 14h, estaremos unidos com a tag #BrasilsemTVRecord. A ideia é escrever twitts com esta hastag para que ela chegue aos destaques do twitter que chamamos (Tredings Topics). Com isso vamos conseguir visibilidade para que outras pessoas vejam o protesto e pensem sobre o assunto. Não esqueça de postar todas as matérias de sites e blogs católicos que falaram sobre o caso. Agora é hora de juntos nos organizarmos para mostrar a força da nossa Igreja.
Obs.: Somos católicos. Nosso protesto tem base e fundamentos cristãos. Portanto seria interessante evitar palavrões e palavras de baixo calão. Outra coisa, existem muitos membros dessa seita(que alguns chamam Igreja) IURD que são pessoas boas. Nosso protesto é contra a cúpula deles. Evitemos brigas e discussões.
Avise aos seus amigos. Repasse essa materia!
12 de dez. de 2011
Nossa Senhora de Guadalupe

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego para que fosse até o Bispo, pedindo que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
O Bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Foi quando Juan Diego estava indo buscar um sacerdote para o tio doente: "Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua "tilma" (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita..."
O Bispo viu não somente as rosas - que só davam em Castela, na Espanha, de onde o bispo era procedente, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: "Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de 'Santa Maria de Guadalupe', embora não tenha explicado o porquê". Diante de tudo isso muitos se converteram e o Santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do Bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
Disse o Papa Bento XIV, em 1754: "Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros; uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja. Deus não agiu assim com nenhuma outra nação".
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada "Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio XII a 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou à Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
6 de dez. de 2011
Papai Noel ou São Nicolau?
A imagem de Papai Noel, velhinho gorducho e sorridente que traz presentes às crianças boas no dia do Natal teve sua origem na historia de São Nicolau, o qual celebramos a sua memória no dia de hoje.Existem várias lendas que falam acerca da vida deste santo:
Marco, que queria acabar com a fé cristã, mandou queimar todas as igrejas e prender todos os cristãos que não quisessem renegar sua fé. Assim foi como Nicolau foi capturado e preso. Quando o imperador Constantino se converteu e mandou liberar todos os cristãos, Nicolau havia envelhecido. Quando saiu do cárcere, tinha a barba crescida e branca e tinha as roupas vermelhas que o distinguiam como bispo; contudo, os longos anos de cárcere não conseguiram tirar sua bondade e seu bom humor.
Os cristãos da Alemanha tomaram a história dos três sacos de ouro deixados
para tecer a história de Papai Noel, velhinho sorridente vestido de vermelho,
que entra pela chaminé no dia de Natal para deixar presentes para as crianças boas.
O Nome "Santa Claus" vem da evolução paulatina do nome de São Nicolau:
O Nome "Santa Claus" vem da evolução paulatina do nome de São Nicolau:
St. Nicklauss, St. Nick, St. Klauss, Santa Claus, Santa Clos.
Não obstante, o exemplo de São Nicolau nos ensina a ser generosos, a dar aos que não têm e a fazê-lo com discrição, com um profundo amor ao próximo. Nos ensina além disso, a estar atentos às necessidades dos demais, a sair de nosso egoísmo, a ser generosos não só com nossas coisas mas também com nossa pessoa e nosso tempo.
Por isso, o Natal é um tempo propício para imitar São Nicolau em suas virtudes.
O atual Papai Noel, de roupa vermelha e saco às costas, nasce nos Estados Unidos na metade do século XIX, como um São Nicolau transmudado em gnomo ou duende e, logo em seguida foi transformado em um simpático velhinho. Ele é introduzido na Europa depois da Primeira Guerra Mundial e se impõe pouco a pouco pela pressão comercial e daqueles que querem festejar o Natal sem referências religiosas.
Eu fico pensando aqui comigo mesmo: São Nicolau deve estar muito triste lá no céu por ver a imagem dele desfigurada e utilizada para se vender produtos e, além disso, estar substituindo a imagem daquele que é o verdadeiro sentido do Natal: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nesse Natal, não esqueça de convidar o Dono da Festa para sua casa.
Deus te guarde!
PAX!
Não obstante, o exemplo de São Nicolau nos ensina a ser generosos, a dar aos que não têm e a fazê-lo com discrição, com um profundo amor ao próximo. Nos ensina além disso, a estar atentos às necessidades dos demais, a sair de nosso egoísmo, a ser generosos não só com nossas coisas mas também com nossa pessoa e nosso tempo.
Por isso, o Natal é um tempo propício para imitar São Nicolau em suas virtudes.
O atual Papai Noel, de roupa vermelha e saco às costas, nasce nos Estados Unidos na metade do século XIX, como um São Nicolau transmudado em gnomo ou duende e, logo em seguida foi transformado em um simpático velhinho. Ele é introduzido na Europa depois da Primeira Guerra Mundial e se impõe pouco a pouco pela pressão comercial e daqueles que querem festejar o Natal sem referências religiosas.
Eu fico pensando aqui comigo mesmo: São Nicolau deve estar muito triste lá no céu por ver a imagem dele desfigurada e utilizada para se vender produtos e, além disso, estar substituindo a imagem daquele que é o verdadeiro sentido do Natal: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nesse Natal, não esqueça de convidar o Dono da Festa para sua casa.
Deus te guarde!
PAX!
28 de nov. de 2011
Pregador da Casa Pontifícia fala sobre Tempo do Advento
"Como todo fiel e mais que todo fiel, ela(Maria), na inédita expressão do Vaticano II, "avançou em peregrinação de fé" (Lumen Gentium, 58). Ela, que fora a maior mestra de Jesus, foi também, por sua vez, a sua maior discípula.
Foi justamente na "escola da vida", a escola mais comum e ordinária, que ela foi "instruída por Deus"(Jo 6, 45; 1Ts 4, 9) sobre seus mistérios sublimes e mais determinantes para o destino do mundo(Mc 4, 11; Lc 10, 21-22).
Por isso, Maria permanece como o símbolo insuperável da fé que vive e transfigura o cotidiano, como é também a imagem perfeita de Comunidade de Fé, enquanto peregrina para o Reino glorioso nos caminhos poeirentos desse mundo." (Fr. Clodovis Maria Boff).
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Maria é "a melhor companheira de viagem durante o Advento", afirma o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa.
No último domingo, 27, a Igreja deu início a um novo Ano Litúrgico, com o início do Tempo do Advento. Segundo o frei capuchinho, a Palavra de Deus é sempre a mesma, mas, também, s
empre nova, "porque cai em meio a situações novas e porque o Espírito Santo lança luz sobre essas novas implicações".
Na próxima sexta-feira, 2, Cantalamessa começa a série de meditações tradicionalmente feitas ao Papa e à Cúria Romana durante as sextas-feiras deste Tempo Litúrgico da Igreja.
Confira a entrevista do frei à Rádio Vaticano.
Rádio Vaticano – Nos ciclos anuais do Tempo Litúrgico, quais são as novidades a se colher e viver?
Frei Raniero Cantalamessa – A novidade vem do Espírito, porque, a cada ano, o Espírito dá vida nova às palavras que escutamos, e que escutamos em um contexto sempre novo. Portanto, como a Palavra de Deus é sempre aquela – e a cada vez, no entanto, é nova, porque cai em meio a situações novas e porque o Espírito Santo lança luz sobre essas novas implicações –, assim, neste momento, a Igreja está vivendo dois grandes temas: a evangelização, que será o tema do Sínodo do próximo ano, e, depois, o Ano da Fé, convocado por Bento XVI
. Portanto, já o Advento se presta a começar a dar um sentido concreto a esse Ano da Fé e, ao centro do Advento, há propriamente a fé de Maria, há a fé dos pastores, dos Magos. Não se pode começar, portanto, de melhor maneira o Ano da Fé do que vivendo exatamente a plenitude do Advento.
RV – Como predispor-se para viver plenamente o Tempo do Advento?
Frei Cantalamessa – A predisposição exterior é aquela de se dar um pouco mais de espaço de silêncio, de oração, de contemplação. Os tempos fortes servem-nos também para isto: para produzir uma ruptura com o ritmo habitual da vida. Não se pode certamente diminuir o compromisso, o trabalho, mas se pode diminuir o ruído da televisão e de outras coisas, de tal forma que se possa entrar em um clima de maior silêncio, de maior interioridade. No fundo, contudo, aquilo que decide é a abertura maior ou menor ao Espírito Santo, porque é o Espírito Santo a ser a presença viva de Cristo. O Advento tem sentido enquanto revivemos a expectativa, a vinda de Cristo: mas quem torna Cristo presente na Igreja, na história, é Ele, é o Espírito Santo. O Espírito Santo vem sobre Maria e o Espírito Santo, neste Tempo de Advento, deveria vir sobre todos os cristãos. E ele vem. O importante é que seja desejado, esperado, porque, como diz São Boaventura: "O Espírito Santo vai lá onde é esperado, desejado e amado".
RV – Uma expectativa que tem a duração de quatro semanas. Como se desenvolve o percurso litúrgico?
Frei Cantalamessa – Há, no interior do Advento, um caminho de aproximação que se intensifica. No início, por exemplo, na liturgia, escuta-se, sobretudo, Isaías – textos de Isaías que anunciam o Advento da salvação de longe. Depois, nas segunda e terceira semana, a figura central é João Batista, que é já o precursor e, portanto, nos aproximamos um pouco mais. O último domingo do Advento é dominado pela figura de Maria que é, eu diria, a melhor companheira de viagem durante o Advento, porque viveu este tempo como toda a mãe na iminência do parto: com uma interioridade, uma intensidade, uma ternura particulares. Portanto, Maria pode ajudar-nos certamente a andar ao encontro de Cristo, não de uma forma qualquer, sem amor, mas andar ao encontro de Cristo com o coração, mais ainda que com o tempo.
Fonte:
24 de nov. de 2011
A Liturgia das Horas
A oração pública e comum do povo de Deus é considerada com razão entre as principais funções da Igreja. Nos primórdios, já os batizados eram "perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações" (At. 2,42). Várias vezes os Atos dos Apóstolos atestam que a comunidade cristã orava em comum.
Os documentos da Igreja primitiva também testemunham que os fiéis, cada um em particular, se entregavam à oração em determinadas horas. Assim, muito cedo prevaleceu, em diversas regiões, o costume de reservar para a prece comum tempos fixos, como a última hora do dia, ao anoitecer, quando se acendiam as luzes, ou a primeira, quando, saindo o sol, a noite finda. Com o decorrer do tempo chegaram a santificar com uma prece também as demais horas, que os Padres viam insinuadas nos Atos dos Apóstolos. Aí, de fato, aparecem os discípulos reunidos às nove horas (At. 2,1-15). O príncipe dos Apóstolos “subiu ao terraço para orar pelas doze horas (At 10,9)”. "Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, às quinze horas" (At. 3,1). "Por volta da meia-noite, Paulo e Silas, em oração louvavam a Deus" (At. 16,5).
Essas orações, celebradas em comum, foram pouco a pouco aperfeiçoadas e organizadas como o ciclo completo das Horas. Enriquecida com leituras, essa Liturgia das Horas ou Ofício Divino, é antes de tudo oração de louvor e petição e é oração da Igreja com Cristo e a Cristo.
A Liturgia das Horas desenvolveu-se pouco a pouco, até se tornar a oração da Igreja local, onde veio a ser, em tempos e lugares estabelecidos, sob a presidência do sacerdote, como que complemento necessário a todo culto divino, que se encerra no Sacrifício eucarístico e que devia ter repercussão e estender-se a toda as horas da vida humana.
Tendo sido aumentado gradualmente, no correr dos tempos, o livro do Ofício divino (outro nome de Liturgia das Horas) tornou-se instrumento adequado para a ação sagrada a que se destina. Todavia, em várias épocas foram introduzidas modificações notáveis no modo de celebrar as Horas, contando-se entre estas modificações a celebração individual. Por isto não é de se admirar que o próprio livro, denominado Breviário, se tenha adaptado às várias formas, que exigiam muitas vezes composição diversa.
Com o Concílio Vaticano II foram feitas reformas também na Liturgia das Horas, até chegar à forma que hoje temos.
Sendo a oração de todo Povo de Deus, o Ofício foi disposto e preparado de tal maneira que nele possam tomar parte não apenas os clérigos, mas também os religiosos e os leigos. A celebração pode adaptar-se às diversas comunidades que celebram a Liturgia das Horas, segundo sua condição e vocação.
A Liturgia das Horas é uma santificação do dia. Por isso, renovou-se a ordem da oração, de tal modo que as Horas canônicas (Laudes, Terça, Média, Noa, Vésperas e Completas) possam mais facilmente adaptar-se às várias horas do dia, considerando as condições em que transcorre a vida humana em nosso tempo. Deu-se maior importância às Laudes (Manhã) e Vésperas (Tarde), partes principais de todo o Ofício.
De acordo com as normas dadas pelo Concílio, o Saltério distribui-se em quatro semanas. Para aumentar-lhe a riqueza espiritual, foram acrescentados às Laudes outros cânticos, tirados de livros do Antigo Testamento, enquanto que alguns cânticos do Novo Testamento, como pérolas preciosas, se introduziram nas Vésperas.
Nas Laudes foram acrescentadas as Preces, com as quais se quer consagrar o dia e se fazem as invocações para o início do trabalho cotidiano. Nas Vésperas se faz uma breve oração de súplica, estruturada como a oração universal. No final das Preces se introduziu a Oração do Senhor. Assim, considerando que é rezada também na Missa, se restabelece, em nosso tempo, o uso da Igreja antiga de rezar essa Oração três vezes ao dia.
A celebração da Liturgia das Horas, quando particularmente por esse motivo a Igreja se reúne, manifesta a verdadeira natureza da Igreja orante, da qual se revela como sinal maravilhoso.
Há pessoas (os ministros ordenados e os religiosos) que receberam da Igreja o mandato de celebrar a Liturgia das Horas. Estas devem cumprir seu dever todos os dias rigorosamente, com a recitação integral, fazendo coincidir, na medida do possível, com o verdadeiro momento de cada uma das Horas. Além disso, devem dar-se devida importância, sobretudo às Laudes e Vésperas. Estas pessoas não se sintam impelidas unicamente por uma lei a cumprir, mas antes pela reconhecida importância intrínseca da oração e pela sua utilidade pastoral e ascética.
A Liturgia das Horas estende pelas diversas horas do dia os louvores e ações de graças, como também a memória dos mistérios da salvação, as petições e aquele antegozo da glória celeste contidos no mistério eucarístico, "centro e ápice de toda a vida da comunidade cristã".
A própria celebração da Eucaristia tem por sua vez, na Liturgia das Horas, a sua melhor preparação; porquanto esta desperta e alimenta da melhor maneira as disposições necessárias para celebrar com proveito a Eucaristia, quais são a fé, a esperança, a caridade, a devoção e o espírito de sacrifício.
Estrutura das Horas
Laudes (Oração da manhã)
· Invitatório: V. Abri, meus lábios ó Senhor. R. E minha boca anunciará vosso louvor. V. Glória ao Pai... R.
· Salmo Invitatório (geralmente o 94, mas pode ser também o 23, o 66 ou o 99).
· Hino: um para cada dia, exceto em tempos fortes (quando o hino é próprio).
· Salmodia: dois Salmos intercalados por um Cântico do AT.
· Leitura Breve
· Responsório breve
· Cântico Evangélico: Benedictus
· Preces
· Pai Nosso
· Oração final
Horas Intermediárias (Nove, Doze, Quinze)
· Introdução: V. Vinde ó Deus em meu auxílio. R. E minha boca proclamará vosso louvor. V. Glória... R.
· Hino (fixo para cada hora)
· Salmodia: Três Salmos ou um menor e outro maior dividido em duas partes
· Leitura breve
· Responsório breve
· Oração final
Vésperas (Oração da Tarde)
· Introdução: V. Vinde ó Deus em meu auxílio. R. E minha boca proclamará vosso louvor. V. Glória... R.
· Hino: um para cada dia, exceto em tempos fortes (quando o hino é próprio).
· Salmodia: dois Salmos seguidos de um Cântico do NT.
· Leitura Breve
· Responsório breve
· Cântico Evangélico: Magnificat
· Preces
· Pai Nosso
· Oração final
Completas (antes do repouso da noite)
· Introdução: Vinde ó Deus...
· Hino: fixo
· Salmodia: um Salmo ou dois
· Leitura breve
· Responsório breve (fixo)
· Cântico Evangélico: Nunc dimittis
· Oração final
· Antífona final a Nossa Senhora
Ofício das Leituras (sem hora marcada)
· Introdução: Vinde ó Deus...
· Hino
· Salmodia: geralmente um Salmo dividido em três partes
· Leitura Bíblica
· Responsório breve
· Leitura Hagiográfica (de um santo) ou Patristica (de um dos primeiros escritores da Igreja)
· Responsório breve.
· Oração final
Para entender um pouco melhor, assista:
Fonte:http://www.jesusbompastor.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=214&Itemid=93
16 de nov. de 2011
Deus chama todos à oração
Amados, nós do Santos ou Nada queremos anunciar com muito amor e alegria que ganhamos mais um colaborador e membro: Cláudio Amorim, seminarista da Arquidiocese da Paraíba.
Deus seja louvado por esse Sim que hoje ele dá, não para nós, mas para Deus. Que a Virgem do Silêncio possa guiar cada palavra e pensamento que será transcorrido por ele, a cada post nesse blog.
E, como não podia ser diferente, para bem marcar essa estréia, tá aqui um belíssimo texto de sua autoria:
A última parte do Catecismo da Igreja Católica é dedicada à oração cristã. A oração deveria ser – como a respiração, como as batidas do coração – uma coisa normal, co –natural, na vida de cada ser humano. De fato, a primeira reação da criatura humana quando descobre a seu criador – como sucede com o pai e a mãe para o recém nascido – é chamar-lhe, falar-lhe, comunicar-se com Ele, trata-lo. E isto é a oração: falar com Deus, a quem reconhecemos como nosso Senhor, a quem devemos tudo o que temos e somos e a quem, portanto, devemos mostrar reverência e agradecimento, ao mesmo tempo em que expomos a Ele as nossas necessidades e lhe pedimos perdão se não temos correspondido a Seu amor providente e misericordioso. Alguém já disse que “nunca o homem é tão grande como quando está de joelhos”, significando que orar é uma obrigação para a criatura, ao mesmo tempo em que nos eleva à dignidade de podermos dialogar com Deus, o Criador do universo e a fonte de todo bem.
Deus seja louvado por esse Sim que hoje ele dá, não para nós, mas para Deus. Que a Virgem do Silêncio possa guiar cada palavra e pensamento que será transcorrido por ele, a cada post nesse blog.
E, como não podia ser diferente, para bem marcar essa estréia, tá aqui um belíssimo texto de sua autoria:
Deus chama todos à oração
A última parte do Catecismo da Igreja Católica é dedicada à oração cristã. A oração deveria ser – como a respiração, como as batidas do coração – uma coisa normal, co –natural, na vida de cada ser humano. De fato, a primeira reação da criatura humana quando descobre a seu criador – como sucede com o pai e a mãe para o recém nascido – é chamar-lhe, falar-lhe, comunicar-se com Ele, trata-lo. E isto é a oração: falar com Deus, a quem reconhecemos como nosso Senhor, a quem devemos tudo o que temos e somos e a quem, portanto, devemos mostrar reverência e agradecimento, ao mesmo tempo em que expomos a Ele as nossas necessidades e lhe pedimos perdão se não temos correspondido a Seu amor providente e misericordioso. Alguém já disse que “nunca o homem é tão grande como quando está de joelhos”, significando que orar é uma obrigação para a criatura, ao mesmo tempo em que nos eleva à dignidade de podermos dialogar com Deus, o Criador do universo e a fonte de todo bem.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. O que é a oração
A oração é algo tão grande que corremos o risco de rebuscar uma definição solene e surpreendente. O velho catecismo diz, com toda a simplicidade, que “orar é falar com Deus”. E, de fato, se uma pessoa põe-se a falar com Deus – com palavras ou sem palavras – movida pela fé, a humildade e a confiança, está fazendo oração. São João Damasceno diz que é “a elevação da alma a Deus”. Santa Teresa de Jesus explica que a oração é “Tratar de amizade com Deus, estando muitas vezes tratando a sós com quem sabemos que nos ama”. Fiquemos, pois, com esta idéia: orar é falar com Deus; ou, se preferir, “um diálogo com Deus, um diálogo de confiança e de amor”, como ensina o Papa João Paulo II, com o fim de adora-Lo, dar-Lhe graças, implorar o perdão e pedir o que precisamos. Falar com Deus, que é o Criador e Senhor nosso, da mesma maneira que falamos com as pessoas que amamos.
2. A oração é essencial para o ser humano
A oração é o resultado do conhecimento e reconhecimento de Deus, Criador, e do conhecimento e reconhecimento da criatura. O conhecimento de Deus se adquire – ainda que seja de forma confusa – à medida que se vão desenvolvendo os conhecimentos, pois necessariamente o ser humano percebe que depende dos outros. Não é ele quem deu a si mesmo a vida, mas a recebeu de alguém; e outro tanto acontece com tudo o que necessita. Por pouco que os pais e educadores colaborem, a criança descobre a Deus com facilidade. Por isso, as crianças rezam tão bem; os que não rezam ou rezam mal são os mais velhos, que se tornam egoístas e orgulhosos e pedem razões a Deus. E da mesma forma que fala com os pais e os chama, e pede-lhes o que precisa, e os beija e abraça, assim, sentem a necessidade de manifestar o mesmo amor, carinho e confiança para com Deus; e como a Deus não podem vê-Lo, estas expressões todas se convertem em oração. Por outra parte, e em correlação a isso, ao conhecer-se a si mesmo, a criatura humana sabe de sua limitação e de suas necessidades, e abre-se a Deus em oração, para que Ele nos ajude a resolvê-las.
3. A oração no Antigo Testamento
O Antigo Testamento apresenta o exemplo dos grandes patriarcas, que foram homens de oração: Abraão, Jacó, Moisés, Davi e os profetas; falavam com Deus como se fala com um amigo, porque Deus, de fato, assim o é. Os Salmos são uma obra mestra de oração dos homens do Antigo Testamento e continuam a ser uma peça fundamental da oração da Igreja. Aí colocaram suas necessidades e sua esperança, que olhava sobre tudo para a vinda do Salvador, tão anelada e suplicada.
4. A oração de Jesus
O Verbo encarnado, Filho único de Deus, faz seus discípulos entrarem na intimidade do Pai com o Espírito Santo, sendo modelo perfeito de oração. Ele ensina a tratar a Deus com o exemplo e com a pedagogia de uma instrução precisa: “Pai nosso...”.
a) Jesus ora. O Evangelho conta com freqüência que Jesus se entregava à oração, e às vezes na solidão, em segredo. Na oração de Jesus transparecia a identificação com a vontade do Pai até a cruz e a absoluta segurança de ser escutado.
b) Jesus ensina a orar. Jesus ensinou seus discípulos a orar: Pai nosso; para reza-lo bem faz falta ter um coração limpo, uma fé viva e perseverante e audácia filial. O cristão ora como filho de Deus e reforça suas petições com a intercessão de Cristo, em cujo nome as apresenta ao Pai.
c) Jesus atende a oração. Mesmo que, muitas vezes, Jesus tomasse a iniciativa e se adiantava às necessidades, os milagres do Evangelho respondem, em numerosas ocasiões, à petição das pessoas que dele se aproximavam. Jesus escutava e atendia aquela oração.
c) Jesus atende a oração. Mesmo que, muitas vezes, Jesus tomasse a iniciativa e se adiantava às necessidades, os milagres do Evangelho respondem, em numerosas ocasiões, à petição das pessoas que dele se aproximavam. Jesus escutava e atendia aquela oração.
5. A oração da Igreja
Ao longo dos anos, o cristão vai-se convencendo de que o importante é orar, e com esta experiência sabe, se não aprendeu antes, que a Igreja vive em oração, que existe para orar. Assim pode-se compreender melhor a importância da oração – a inestimável ajuda das almas que rezam – e a necessidade de que cada um intensifique o trato com Deus. Por outra parte, é o Espírito Santo aquele que suscita nos cristãos a vida de oração, tão rica e variada: oração de adoração, de benção, de louvor, de petição, de intercessão, de ação de graças, de súplica pelo perdão, segundo os sentimentos que marcam a alma quando fala com Deus. O Espírito Santo é o mestre da oração cristã.
6. A oração de Nossa Senhora
Para descobrir e percorrer a senda da oração que agrada a Deus, a Virgem Maria vai a nossa frente, e nos ajuda a seguir por um caminho seguro. Ela meditava os acontecimentos em seu coração, diz São Lucas, em contínuo diálogo interior com Deus; Ela nos ensinou a orar com aquele Fiat (faça-se) fundamental e com o magnificat (seu hino de humildade e reconhecimento); Ela nos introduz no trato com Jesus, como em Caná: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5); Ela inaugurou a oração da Igreja após a partida de seu Filho ao céu, reunida com os Apóstolos no Cenáculo, quando “perseveravam unânimes na oração com algumas mulheres, com Maria, a Mãe de Jesus” (Atos 1,14). Devemos ter como exemplo de oração a Ela, nossa Mãe.
7. Propósitos de vida cristã
- Ter sempre muita vontade de melhorar nossa vida de oração, e lutar para isso.
- Reservar sempre uns minutos no dia para falar com Deus, particularmente ao despertar e ao terminar o dia.
APRENDER A FAZER ORAÇÃO
“Senhor, ensina-nos a rezar” (Lucas 11,1), disseram um dia os Apóstolos a Jesus. E Jesus lhes ensinou o Pai Nosso. A nós acontece a mesma coisa, e muitas vezes sentimos a vontade de dizer a Jesus: Ensina-me a orar!; e isto acontece porque é preciso aprender a rezar. Normalmente, o cristão aprende a rezar com a família, que é a “Igreja doméstica”; desde muito pequenos, aos filhos são ensinadas as primeiras orações com as quais se dirigem a Deus, a Jesus, à Santíssima Virgem, aos anjos e aos santos. São orações simples e que se entranham na vida e na mente, e que são conservadas e transmitidas de pais para filhos. Esta realidade vivida em família, vive-se também particularmente na Igreja, que é “comunidade de oração”; se vivemos como bons filhos, esta boa mãe que é a Igreja nos ensinará a fazer oração e nos ajudará para que consigamos ser almas de oração.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. As fontes principais da oração
A voz que Deus quer ouvir é a nossa voz, a de cada um de seus filhos e filhas, saída de dentro do coração que ora; mas quer também reconhecer nela o timbre de sua própria palavra. Por isso dizemos que a fonte principal da oração é a Palavra de Deus. Na Sagrada Escritura, é Deus quem nos fala – Cristo nos fala – e nos ensina a orar. Aquele que lê a Sagrada Escritura aprende a orar. Também a Liturgia da Igreja, que anuncia, atualiza e comunica o mistério da salvação é oração. Agora, é a Igreja que nos ensina a rezar, e ora em nós e conosco. As virtudes teologais: fé, esperança e caridade, que se referem diretamente a Deus e nos comunicam com Deus quando vividas, tornam-se oração em nós...
Finalmente, os acontecimentos de cada dia: o trabalho, a vida de família, a amizade, o descanso..., são fontes de oração, ocasião de encontro com Cristo porque, como confessa São Josemaria Escrivá, “o tema de minha oração é o tema da minha vida”.
2. A quem se dirige a oração
A oração litúrgica ou oração pública da Igreja dirige-se normalmente a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, o Filho, na unidade do Espírito Santo. A Trindade, portanto, na identidade de natureza e distinção das pessoas, é o término da oração da Igreja. A referência a Deus Pai é clara, posto que – como princípio sem princípio – é a fonte de toda graça e de todo bem. A mediação única de Jesus Cristo, por sua Santíssima Humanidade nós a aprendemos de sua própria missão e das palavras de São Paulo. E a intervenção do Espírito Santo vem demonstrada pelo fato de dizer-nos que “o mesmo Espírito vem em ajuda de nossa fraqueza, porque nós não sabemos pedir o que nos convém; mas o mesmo Espírito advoga por nós com gemidos inefáveis” (Romanos 8,26). Desta forma, a oração da Igreja serve como orientação para a oração pessoal, para que aconteça por este sulco verdadeiro da comunicação com Deus uno e trino; quer dizer que, a oração do cristão se dirige a Deus Pai por meio de Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Vai dirigida a Deus e só a Deus. Mas, dada a nossa condição humana – e Deus assim o quer porque participou a bondade da causalidade a suas criaturas – , para chegar a Deus mais facilmente interpôs-nos os anjos e os santos – e de modo singular a Mãe de Deus e São José – para que apresentem nossas necessidades ante Deus. Contando sempre com que são mediadores secundários, que nos ajudam ir a Deus.
3. Rezar em comunhão com a Santa Mãe de Deus
Desde o episódio de Cana: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5), a Virgem atua sempre da mesma forma, levando-nos a Jesus. Por isso, ainda que a mediação de Cristo seja única – Ele é o Mediador - , Deus quis associar Nossa Senhora a si, a sua obra redentora de um modo muito estreito. Como conseqüência, rezamos a Deus e oramos a Cristo, mas Maria é também – por seu exemplo e por sua atuação – um caminho seguro de oração. O canto de Nossa Senhora, no Evangelho de São Lucas, é um modelo de oração – desde a humildade – para agradecer as maravilhas que Deus nela operou; e nós, com Ela, louvamos a Deus. Além de rezar com Maria, acudimos a Ela para confiar-lhe nossas súplicas e louvores, sendo verdade que podemos orar com Maria e a Maria. Também nisto anda junto com seu Filho, e a silhueta da Virgem ajusta-se à de Cristo, de quem comenta Santo Agostinho: “Pede por nós, como nosso sacerdote; ora em nós como que se fosse nossa cabeça; a Ele dirigimos nossas súplicas, como a nosso Deus”.
4. A Ave Maria, a melhor oração à Virgem
Por ser Mãe de Deus e nossa Mãe, a Virgem intercede continuamente perante seu Filho, Jesus Cristo, por cada um de nós. Por isso acudimos a Ela com filial confiança, e podemos fazê-lo de muitas maneiras, ainda que a melhor forma seja a de rezar a Ave Maria, que recorda a saudação do Arcanjo, ao anunciar-lhe o mistério da Encarnação: “Ave, Maria, tu és cheia de graça, o Senhor está contigo”, junto com o louvor de Isabel: “Bendita és tu entre todas as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre” (Lucas 1, 28; 42). A Igreja completou estes louvores com a oração: “Santa Maria, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém”. Mesmo sabendo que o centro da clemência está no sacratíssimo e misericordioso Coração de Jesus e no dulcíssimo Coração de Maria, muitas vezes recorremos à intercessão dos anjos e dos santos, que já contemplam e louvam a Deus e tem o encargo providencial de cuidar de nós enquanto peregrinamos para o céu. E como a Ave Maria é tão bonita – foi composta por Deus – e pensamos que nossa Mãe está presente em tudo, também aos anjos e santos os invocamos com a Ave Maria e o Pai Nosso.
5. A escola da piedade
A família cristã é a escola natural para educar os filhos na oração; mas a piedade se vê favorecida e completada pela pedagogia do sacerdote, das religiosas, dos catequistas, na catequese, nos grupos de oração e na direção espiritual.
6. Onde fazer oração
Podemos falar com Deus sempre e em todo lugar, porque Ele vê tudo, ouve tudo e está em todas as partes; sem dúvida, o lugar mais apropriado para orar é a Igreja, onde Deus está presente de maneira singular. No sacrário está Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com seu corpo, sangue, alma e divindade; o mesmo que nasceu em Belém, viveu em Nazaré e morreu na cruz. Além disso, lá é celebrada a Santa Missa, que é a oração mais sublime e eficaz, porque é a oração de Cristo e da Igreja inteira unida a Ele, que é nossa Cabeça. Temos de amar muito a Santa Missa, e participar dela sempre que possível, porque é o momento no qual Cristo se oferece em adoração e ação de graças infinita, expiando os pecados e pedindo pelas necessidades de toda a humanidade.
7. Propósitos de vida cristã
- Meditar a Ave Maria para compreender melhor o que se reza
- Viver bem os detalhes de carinho e respeito quando se está na Igreja: uso da água benta, genuflexão perante o sacrário, inclinação de cabeça ante o Crucifixo e a imagem da Virgem, silêncio, modo de vestir-se, etc....
Assinar:
Comentários (Atom)




