29 de jan. de 2011
27 de jan. de 2011
26 de jan. de 2011
O ano Litúrgico
Fonte: http://www.taufrancisco.com.br/tempoliturgico/
Ano Litúrgico
O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos. Os dois componentes do Ano Litúrgico são: Tempo e as Cores.
Tempo Litúrgico
Os tempos litúrgicos são as divisões existentes no Ano Litúrgico da Igreja Católica. Estes tempos existem em toda a Igreja Católica, apenas há algumas diferenças entre os vários ritos. Os tempos constantes abaixo são referentes ao rito romano.
Tempo do Advento
O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.
Tempo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.
Tempo da Quaresma
O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura cerca de quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina na manhã de Quinta-feira Santa.
Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer ato litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.
Tempo Comum
Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade, os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.
Cores Litúrgicas
Quando vamos à igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão, e até mesmo a estola e a casula usadas pelo sacerdote, combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode permanecer a mesma ou variar. Se acontecer de no mesmo dia irmos a duas igrejas diferentes, comprovaremos que ambas usam a mesma cor, com exceção, é claro, da igreja que celebra o seu padroeiro. Na verdade, a cor usada um certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário, fica estabelecida uma determinada cor.
Estas diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também, de maneira admirável, a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis, como veremos a seguir.
Branco | |
O branco é usado nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor, bem como nas suas festas e memórias, exceto as da Paixão; nas festas e memórias da Bem-av. Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, na festa de Todos os Santos (1 de Novembro), na Natividade de São João Batista (24 de Junho), na feta de São João Evangelista (27 de Dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de Fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de Janeiro). O branco é símbolo da luz, tipificando a inocência e a pureza, a alegria e a glória. | |
Vermelho | |
O vermelho é usado no Domingo de ramos e na Sexta-feira Santa; no domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas (com exceção de São João), e nas celebrações dos Santos Mártires. Simboliza as línguas de fogo em Pentecostes e o sangue derramado por Cristo e pelos mártires, além de indicar a caridade inflamante. | |
Verde | |
O verde se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e árvores, prenunciando a esperança da vida eterna. | |
Roxo | |
O roxo é usado no tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos Ofícios e Missas pelos mortos. Significa penitência, aflição e melancolia. | |
Preto | |
O preto pode ser usado, onde for o costume, nas Missas pelos mortos. Denota um símbolo de luto, significando a tristeza da morte e a escuridão do sepulcro. Ao contrário do que pensam muitos clérigos e leigos, a cor preta não foi abolida nem pela IGMR(Instrução Geral do Missal Romano) anterior nem pelo atual. Segue sendo uma opção para a missa pelos mortos, onde for costume utilizá-la. No Brasil, contudo, o uso do preto nas celebrações pelos fiéis defuntos foi, na prática, abolido, havendo sido substituído pelo uso do roxo, uso este facultado pela própria IGMR. Isto não constitui óbice, contudo, para que um clérigo venha a utilizar paramentos negros. | |
Rosa | |
O rosa pode ser usado nos domingos Gaudete (III do Advento) e Lætare (IV da Quaresma), ocasiões em que também poderá ser utlizado o roxo. |
23 de jan. de 2011
A Igreja Católica é a Igreja de Cristo?
A Igreja de Cristo deve ter quatro notas.
I. Unidade
a) Cristo instituiu uma só Igreja: “Eu edificarei a minha Igreja” (Mt 16.19); e ela deve conservar-se uma só : “um só rebanho e um só pastor” (Jô 10.16)
E São Paulo explica que “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef. 4.5)
b) A Igreja é una, porque tem um só governo, uma só fé e um só culto.
II. Santidade.
a) Cristo veio ao mundo para santificar os homens. Ele quer que nós nos santifiquemos (Jo 17.19). E para isto isto pregou uma doutrina de santidade e instituiu os meios de santificação ( os sacramentos).
b) Por isso a sua Igreja deve ter santidade, isto é, deve:
Pregar uma doutrina de santidade
Utilizar os seus meios de santificação;
Produzir Santos.
III. Catolicidade.
a) Cristo veio salvar todos os homens: “pregai o Evangelho a todas as criaturas” ( Mc 16.15). em todos os tempos” até a consumação dos séculos” (Mt 28.20)
b) Então a sua Igreja deve ser para todos os homens e para todos os tempos, sem nada mudar dos seus princípios.
IV. Apostolicidade
a) Cristo entregou sua Igreja aos apóstolos confiando-lhes a pregação do Evangelho e o governo espiritual dos homens.
b) Portanto, a Igreja de Cristo tem de ser a mesma que começou com os Apóstolos, conservando a mesma doutrina pregada pelos Apóstolos e com chefes que se prendem aos Apóstolos por uma serie ininterrupta.
Só ela tem as notas da Igreja de Cristo. Só ela é una, santa, católica e apostólica.
Vejamos:
I. Só ela é una. Tem:
- um só chefe universal – o Papa;
– uma só fé: é uma beleza ver a Igreja de S. Pedro em Roma, católicos de todo o mundo rezarem o Credo: todos crêem as mesmas verdades.
- um só culto: Em Roma, na Austrália, ou no congo, acompanho a S. Missa pelo meu missal, como na minha paróquia: e recebo do mesmo modo, os mesmo sacramentos
Observe que, quando se fala da Igreja Católica, apenas se diz: a Igreja : e quando se diz do protestantismo, se diz: as igrejas.
II. Só ela é santa:
- prega doutrina de santidade do Evangelho.
Sempre ensinou que boas obras são necessárias à salvação. Nunca alterou a doutrina de Cristo, embora chamem de atrasada – como no caso do divórcio e das falsas liberdades;
- utiliza de meios de santificação. Tornando-os até obrigatórios (como Missa aos domingos e dias de santos, Comunhão da Pascoa, confissão anual, jejum, abstinência) e aconselhando sua maior freqüência;
- produz Santos.
A Igreja Católica tem uma legião imensa de santos de todas as condições e idades, em todos os tempos e ainda hoje.
Convida seus filhos à santidade nas associações, congregações e ordens religiosas, algumas de grande rigor.
Produz verdadeiros heróis , que cuidam do próximo com uma dedicação desconhecida das outras religiões.
Vivendo em estado de graça, cumprindo os mandamentos de Deus e da Igreja, freqüentando os Sacramentos, praticando as virtudes alcançaremos tambema perfeição.
III. Só ela é Católica:
-está estendida por todo o mundo;
- é a mesma em toda parte;
- procura alcançar todos os homens, mandando missionários aos países mais longínguos e convidando-nos a trabalhar pela conversão dos homens.
IV. Só ela é apostólica.
- conserva a mesma doutrina dos apóstolos;
- seu chefe é o sucessor de S. Pedro
De Pio XII (hoje Bento XVI) a S Pedro é ininterrupta a sério dos papas que governaram a igreja de Cristo .
Fonte: Olhar católico
21 de jan. de 2011
Católico cruzará os EUA correndo para promover a importância da oração
Oceanside, 20 Jan. 11 / 03:20 pm (ACI).- Jeff Grabosky é um leigo católico que neste 20 de janeiro começará uma aventura física e espiritual: Correrá mais de cinco mil quilômetros entre Califórnia e Nova Iorque durante quatro meses para promover a importância da oração.
Grabosky, de 27 anos de idade, assegura que rezará durante todo seu caminho pois apesar das dificuldades que encontrou, quer usar seus talentos para servir a Deus e ajudar aqueles que lhe pediram orações.
O ponto de início de sua corrida pessoal está em Oceanside, Califórnia. Ele tem previsto chegar à sua meta no Smith Point de Long Island, em Nova Iorque, no dia 26 de maio.
Sua missão principal é alentar a oração nos Estados Unidos e no mundo. Ele está recebendo intenções de oração e ofereceu rezar uma dezena do Terço por cada pedido que receba na página jeffrunsamerica.com
Em diálogo com o grupo ACI, Grabosky explicou que sua fé permitiu que ele superasse épocas muito duras de sua vida. Apenas uma semana após a morte de sua mãe devido a um câncer no ano 2006, sua esposa se separou dele.
Jeff assegura que pôde superar esta experiência de abandono depois de passar dois meses vivendo na rua graças ao poder da oração, "a única constante na minha vida, pois sempre pedi a Deus por sua ajuda. As coisas estavam muito difíceis mas eu confiava em que o Senhor me tiraria de lá e que Ele tinha um plano".
Neste caminho, Grabosky enfrentou sérios contratempos como um colapso pulmonar que o levou a estar uma semana inteira em cuidados intensivos. Longe de perder a fé em Deus, Jeff disse que sua fé saiu fortalecida por esta experiência.
Agora Jeff Grabosky quer inspirar outras pessoas e animá-las a buscar os seus sonhos "inclusive se neste mundo se pensa que pode ser impossível".
Nascido em Nova jersey, Grabosky foi corredor desde a infância. Correu em cross country e em pista durante sua época escolar mas não chegou ao atletismo profissional.
Quando no ano 2008 correu sua segunda maratona, teve pela primeira vez a idéia de percorrer os Estados Unidos correndo.
"Pensei que uma corrida por todo o país seria uma experiência impressionante e um desafio incrível, mas o coloquei em um segundo plano por um tempo por cause de tudo o que tinha ocorrido em minha vida", explica Jeff, e considera que os desafios mentais de uma corrida desta envergadura são maiores que os problemas físicos.
"É interessante ver como Deus atua. Comecei pensando que era necessário para terminar esta corrida por mim, mas agora tenho que terminá-la por todos aqueles por quem estou orando", acrescenta.
"Cada vez que me senti perdido na vida, a oração me ajudou a encontrar meu caminho de novo", confessa o católico norte-americano e recorda que "Deus pode nos ajudar a superar algo se confiarmos nele. Às pessoas que estão em momentos difíceis eu digo que esta vida é freqüentemente difícil, mas Deus tem um plano para nós e se o permitimos de coração, Ele pode e vai fazer coisas incríveis com nossas vidas. Se realmente acreditarem isso, não será difícil sorrir e olhar cada dia com uma atitude otimista".
A rota de Grabosky cruzará os estados do Arizona, Novo México, Texas, Oklahoma, Missouri, Illinois, Indiana, Ohio, West Virginia, Pennsylvania, Maryland, Virginia e Pennsylvania. Também chegará a Nova Jersey e Washington, DC.
Grabosky pediu aos que queiram apoiá-lo para que sigam enviando seus pedidos de oração e convidou a todos os que o vejam no percurso a correrem ou caminharem com ele.
Além disso o jovem lançou o pedido de um sofá ou um lugar para passar a noite nos distintos lugares em que estará.
"Não tenho nenhuma dúvida que terei dias brutais, mas acredito nas palavras de Filipenses 4,13: posso fazer todas as coisas em Cristo que me fortalece".
Para mais informação sobre a aventura de Grabosky visite a sua página web:
http://jeffrunsamerica.com/
Fonte: ACI Digital
Pax et Gaudium
18 de jan. de 2011
Esoterismo & Nova Era
Muitas pessoas, querendo fugir do compromisso sério que a fé em Jesus Cristo supõe, acabam caindo no Esoterismo ou na Nova Era (ou nas duas coisas), duas formas de religiosidade inconsistentes que, exatamente por isso, fazem sucesso mundo a fora.
Esotérico vem do grego esoterikós, “o que está dentro”. Essa palavra significa toda doutrina secreta, guardada por uma sociedade e só transmitida aos iniciados. Em todos os tempos houve esse tipo de agremiações. Algumas inspiravam-se no desejo de preservar a pureza de certas concepções que o vulgo “não compreenderia” ou “desfiguraria”; outras eram inspiradas pelo desejo de dominar, pois o detentor do segredos (tecnologias de fundição e trabalho de metais, receitas médicas, ervas medicinais, “revelações” importantes...) gozava de prestígio e garantia muitas vezes uma fonte de receitas.
Nos séculos II e III, a famosa gnose cristã (ou o gnosticismo) foi uma heresia de caráter esotérico. Afirmava possuir doutrinas secretas que Jesus Cristo havia revelado unicamente aos Apóstolos, com a condição de que só as transmitissem aos iniciados. Quem participasse do conhecimento dessas doutrinas, seria privilegiado e estaria seguro de sua salvação. Na verdade, nada há de mais estranho ao cristianismo do que o esoterismo; o próprio Senhor mandou aos Apóstolos: O que vos digo nas trevas, pregai-o na luz; o que ouvis ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os tetos (Mt 10,27). Cristo também ordenou que o Evangelho fosse pregado a toda a criatura (cf. Mc 16,15). No cristianismo, não há “mistérios” reservados a uns poucos privilegiados.
Na Idade Média, houve também sociedades secretas no seio do povo cristão, quer em torno da magia e dos encantamentos, quer da alquimia – que procurava descobrir a “pedra filosofal” e o “elixir da longa vida”. Houve ainda quem cedesse às práticas adivinhatórias, à bruxaria e à feitiçaria. A Igreja condenou esse tipo de ritos, por mais que os respectivos adeptos os quisessem valorizar como se fossem patrimônio recebido de povos antigos, detentores de arcanos importantes para proporcionar felicidade e bem-estar.
No século XVII, apareceram as Fraternidades Rosa-Cruz, que pretendem possuir a sabedoria dos antigos egípcios, transmitida por um certo “Christian Rosenkreutz”, na verdade o pastor luterano alemão Johannes Valentin Andreas (1586-1654), que desmentiu publicamente a veracidade de todos os escritos esotéricos que publicara sob esse pseudônimo. No século seguinte, teve origem a maçonaria moderna, herdeira das corporações de pedreiros da Idade Média, que tinham igualmente os seus segredos profissionais. Os seus primeiros estatutos foram redigidos pelo pastor presbiteriano James Anderson; professavam a existência do Grande Arquiteto do Universo, sem descer a maiores explicitações. No século XIX, a maçonaria se bifurcou em “regular”, detentora dos princípios religiosos da sua origem, e “irregular”, avessa à religião. Mais recentemente, no século XIX, a teosofia apresentou-se como sociedade esotérica, portadora de concepções tiradas dos Vedas, dos Upanishads e do budismo.
NOVA ERA (OU NEW AGE)
O Movimento da Nova Era afirma não ter sua origem em uma pessoa ou um grupo, mas numa “suave conspiração” de inúmeras pessoas, que se sentem sufocadas pelas velhas instituições e pela moral antiquada e, por isso, propõem um “nova espiritualidade” enriquecida com as revelações de seres superiores. Todos os homens estariam convidados a entrar nessa “suave conspiração” para criarem juntos um mundo novo, pacífico e fraterno, como nenhuma outra instituição conseguiu realizar até hoje.
Segundo a astrologia, a “Era do Peixe” teria começado em 21 de março do ano 12 a.C., quando o sol teria entrado no signo zodiacal do Peixe, e em conseqüência teria aparecido o cristianismo, cujo símbolo seria um Peixe; agora, o sol estaria para entrar no signo zodiacal do Aquário, quando começaria uma nova era ou etapa da humanidade, a “era de Aquário”, “Era ecológica” ou “Era solar”. Esse seria o sinal, segundo os autores da Nova Era, de que a religião cristã estaria para ser substituída por uma nova “religião mundial”, síntese das anteriores e promotora de amor, da concórdia e da felicidade. O retorno de Cristo inauguraria essa nova era; já não se trataria, porém, do Cristo do Evangelho, mas de um “Cristo-Avatar” (avatares, segundo o hinduísmo e o budismo, seriam espíritos superiores ou até deuses sob forma humana, enviados de tempos a tempos para instruir os homens), que teria o nome de Maitreya.
A “suave conspiração” teve início na década de setenta, na Califórnia, congregando membros e ex-membros de seitas orientais e dos adeptos da ioga, da meditação transcendental, das “culturas alternativas” hippies, psicodélicas, esotéricas, espíritas, feministas, ecologistas e pacifistas em torno do Instituto Esalen, um instituto de psicoterapia em Big Sur. Não tem estrutura organizativa conhecida, mas apenas alguns “grandes nomes: Shirley Maclaine, Marilyn Ferguson, F. Capra, etc.
Do ponto de vista doutrinal, é uma confusa amálgama de idéias e movimentos diversos. Como características gerais, podemos apontar:
1. O holismo ou a idéia da organicidade do universo. A física clássica de Newton considerava o Universo um imenso mecanismo, uma “máquina”; a Nova Era, em contrapartida, propõem o modelo holístico, segundo o qual o Universo não constaria de partículas em interação, mas de uma grande rede de energias que constituem um todo (holon, em grego), como que um “organismo vivo”. O homem seria parte desse todo, participando da vida orgânica do conjunto; e ser-lhe-ia impossível pôr-se “do lado de fora”, como um observador neutro. Como se vê, a tônica é panteísta.
2. Sincretismo centrado nas religiões orientais. Apesar de se apresentarem muitas vezes como “cristãos”, os adeptos preferem as teses das religiões orientais, uma vez que cristianismo afirma a transcendência de Deus e tem um perfil nítido e um credo definido, não combinando com a “espiritualidade soft” da Nova Era. Os adeptos são estimulados a fazerem experiências “transpessoais” pela música, pela dança e pelas artes, pela meditação transcendental, pelo zen ou até pelas drogas, segundo as quais o “eu” se dilataria a ponto de sentir-se uma coisa só com a energia cósmica e ser capaz de entrar em contacto com os mortos e os seres extraterrestres. Tais experiências podem ser estimuladas pelo uso de drogas e pelo incentivo direto do cérebro.
3. Esoterismo gnóstico. Combinando as experiência dos xamãs indígenas com o misticismo oriental, a Nova Era dá grande importância ao channeling (“canalismo”), técnica recebida do espiritismo em que o médium “canaliza” as mensagens vindas não tanto dos espíritos dos defuntos, mas sim de quaisquer “entidades superiores”, como os “extraterrestres”, os “espíritos”, “Cristo”, as “fadas”, o “inconsciente coletivo”. As revelações feitas por essas entidades é que conduziriam o “iniciado” à “salvação”, à “penetração nas esferas superiores”.
4. Terapêuticas não convencionais, “holísticas”, como a homeopatia e a acupuntura.
5. Otimismo universal. A expectativa de uma Nova Era de paz, fartura e felicidade prestes a inaugurar-se corresponde à velha heresia do milenarismo, apregoada também por algumas correntes cristãs dos nossos dias (como o Adventismo).
Como avaliação, é preciso dizer que a mensagem da Nova Era é, de ponta a ponta, contrária à mensagem cristã. Nega a transcendência de Deus, a distinção entre espírito e matéria, a existência do pecado, a divindade de Jesus Cristo, Deus feito homem... Cai no relativismo religioso, fazendo da religião uma atitude sentimental e cega, e não a adesão à verdade. É, como já dizia Machado de Assis dos espíritas do seu tempo, uma “fábrica de loucos”.
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Fontes principais:
Estêvão Bettencourt, Religiões, Igrejas e seitas, Lumen Christi, Rio de Janeiro, 1997
Manuel Guerra Gomez, Los nuevos movimientos religiosos, EUNSA, Pamplona, 1993.
Fonte na web: Quadrante
Pax et Gaudium!
Esotérico vem do grego esoterikós, “o que está dentro”. Essa palavra significa toda doutrina secreta, guardada por uma sociedade e só transmitida aos iniciados. Em todos os tempos houve esse tipo de agremiações. Algumas inspiravam-se no desejo de preservar a pureza de certas concepções que o vulgo “não compreenderia” ou “desfiguraria”; outras eram inspiradas pelo desejo de dominar, pois o detentor do segredos (tecnologias de fundição e trabalho de metais, receitas médicas, ervas medicinais, “revelações” importantes...) gozava de prestígio e garantia muitas vezes uma fonte de receitas.
Nos séculos II e III, a famosa gnose cristã (ou o gnosticismo) foi uma heresia de caráter esotérico. Afirmava possuir doutrinas secretas que Jesus Cristo havia revelado unicamente aos Apóstolos, com a condição de que só as transmitissem aos iniciados. Quem participasse do conhecimento dessas doutrinas, seria privilegiado e estaria seguro de sua salvação. Na verdade, nada há de mais estranho ao cristianismo do que o esoterismo; o próprio Senhor mandou aos Apóstolos: O que vos digo nas trevas, pregai-o na luz; o que ouvis ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os tetos (Mt 10,27). Cristo também ordenou que o Evangelho fosse pregado a toda a criatura (cf. Mc 16,15). No cristianismo, não há “mistérios” reservados a uns poucos privilegiados.
Na Idade Média, houve também sociedades secretas no seio do povo cristão, quer em torno da magia e dos encantamentos, quer da alquimia – que procurava descobrir a “pedra filosofal” e o “elixir da longa vida”. Houve ainda quem cedesse às práticas adivinhatórias, à bruxaria e à feitiçaria. A Igreja condenou esse tipo de ritos, por mais que os respectivos adeptos os quisessem valorizar como se fossem patrimônio recebido de povos antigos, detentores de arcanos importantes para proporcionar felicidade e bem-estar.
No século XVII, apareceram as Fraternidades Rosa-Cruz, que pretendem possuir a sabedoria dos antigos egípcios, transmitida por um certo “Christian Rosenkreutz”, na verdade o pastor luterano alemão Johannes Valentin Andreas (1586-1654), que desmentiu publicamente a veracidade de todos os escritos esotéricos que publicara sob esse pseudônimo. No século seguinte, teve origem a maçonaria moderna, herdeira das corporações de pedreiros da Idade Média, que tinham igualmente os seus segredos profissionais. Os seus primeiros estatutos foram redigidos pelo pastor presbiteriano James Anderson; professavam a existência do Grande Arquiteto do Universo, sem descer a maiores explicitações. No século XIX, a maçonaria se bifurcou em “regular”, detentora dos princípios religiosos da sua origem, e “irregular”, avessa à religião. Mais recentemente, no século XIX, a teosofia apresentou-se como sociedade esotérica, portadora de concepções tiradas dos Vedas, dos Upanishads e do budismo.
NOVA ERA (OU NEW AGE)
O Movimento da Nova Era afirma não ter sua origem em uma pessoa ou um grupo, mas numa “suave conspiração” de inúmeras pessoas, que se sentem sufocadas pelas velhas instituições e pela moral antiquada e, por isso, propõem um “nova espiritualidade” enriquecida com as revelações de seres superiores. Todos os homens estariam convidados a entrar nessa “suave conspiração” para criarem juntos um mundo novo, pacífico e fraterno, como nenhuma outra instituição conseguiu realizar até hoje.
Segundo a astrologia, a “Era do Peixe” teria começado em 21 de março do ano 12 a.C., quando o sol teria entrado no signo zodiacal do Peixe, e em conseqüência teria aparecido o cristianismo, cujo símbolo seria um Peixe; agora, o sol estaria para entrar no signo zodiacal do Aquário, quando começaria uma nova era ou etapa da humanidade, a “era de Aquário”, “Era ecológica” ou “Era solar”. Esse seria o sinal, segundo os autores da Nova Era, de que a religião cristã estaria para ser substituída por uma nova “religião mundial”, síntese das anteriores e promotora de amor, da concórdia e da felicidade. O retorno de Cristo inauguraria essa nova era; já não se trataria, porém, do Cristo do Evangelho, mas de um “Cristo-Avatar” (avatares, segundo o hinduísmo e o budismo, seriam espíritos superiores ou até deuses sob forma humana, enviados de tempos a tempos para instruir os homens), que teria o nome de Maitreya.
A “suave conspiração” teve início na década de setenta, na Califórnia, congregando membros e ex-membros de seitas orientais e dos adeptos da ioga, da meditação transcendental, das “culturas alternativas” hippies, psicodélicas, esotéricas, espíritas, feministas, ecologistas e pacifistas em torno do Instituto Esalen, um instituto de psicoterapia em Big Sur. Não tem estrutura organizativa conhecida, mas apenas alguns “grandes nomes: Shirley Maclaine, Marilyn Ferguson, F. Capra, etc.
Do ponto de vista doutrinal, é uma confusa amálgama de idéias e movimentos diversos. Como características gerais, podemos apontar:
1. O holismo ou a idéia da organicidade do universo. A física clássica de Newton considerava o Universo um imenso mecanismo, uma “máquina”; a Nova Era, em contrapartida, propõem o modelo holístico, segundo o qual o Universo não constaria de partículas em interação, mas de uma grande rede de energias que constituem um todo (holon, em grego), como que um “organismo vivo”. O homem seria parte desse todo, participando da vida orgânica do conjunto; e ser-lhe-ia impossível pôr-se “do lado de fora”, como um observador neutro. Como se vê, a tônica é panteísta.
2. Sincretismo centrado nas religiões orientais. Apesar de se apresentarem muitas vezes como “cristãos”, os adeptos preferem as teses das religiões orientais, uma vez que cristianismo afirma a transcendência de Deus e tem um perfil nítido e um credo definido, não combinando com a “espiritualidade soft” da Nova Era. Os adeptos são estimulados a fazerem experiências “transpessoais” pela música, pela dança e pelas artes, pela meditação transcendental, pelo zen ou até pelas drogas, segundo as quais o “eu” se dilataria a ponto de sentir-se uma coisa só com a energia cósmica e ser capaz de entrar em contacto com os mortos e os seres extraterrestres. Tais experiências podem ser estimuladas pelo uso de drogas e pelo incentivo direto do cérebro.
3. Esoterismo gnóstico. Combinando as experiência dos xamãs indígenas com o misticismo oriental, a Nova Era dá grande importância ao channeling (“canalismo”), técnica recebida do espiritismo em que o médium “canaliza” as mensagens vindas não tanto dos espíritos dos defuntos, mas sim de quaisquer “entidades superiores”, como os “extraterrestres”, os “espíritos”, “Cristo”, as “fadas”, o “inconsciente coletivo”. As revelações feitas por essas entidades é que conduziriam o “iniciado” à “salvação”, à “penetração nas esferas superiores”.
4. Terapêuticas não convencionais, “holísticas”, como a homeopatia e a acupuntura.
5. Otimismo universal. A expectativa de uma Nova Era de paz, fartura e felicidade prestes a inaugurar-se corresponde à velha heresia do milenarismo, apregoada também por algumas correntes cristãs dos nossos dias (como o Adventismo).
Como avaliação, é preciso dizer que a mensagem da Nova Era é, de ponta a ponta, contrária à mensagem cristã. Nega a transcendência de Deus, a distinção entre espírito e matéria, a existência do pecado, a divindade de Jesus Cristo, Deus feito homem... Cai no relativismo religioso, fazendo da religião uma atitude sentimental e cega, e não a adesão à verdade. É, como já dizia Machado de Assis dos espíritas do seu tempo, uma “fábrica de loucos”.
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Fontes principais:
Estêvão Bettencourt, Religiões, Igrejas e seitas, Lumen Christi, Rio de Janeiro, 1997
Manuel Guerra Gomez, Los nuevos movimientos religiosos, EUNSA, Pamplona, 1993.
Fonte na web: Quadrante
Pax et Gaudium!
16 de jan. de 2011
14 de jan. de 2011
Papa João Paulo II será beatificado no dia 1º de maio
A beatificação de João Paulo II está confirmada e ocorrerá no dia 1º de maio. O anúncio foi feito pelo Vaticano nesta sexta-feira, quando o atual papa, Bento XVI, promulgou decreto reconhecendo um milagre pela intercessão de seu antecessor. A beatificação será feita em tempo recorde - normalmente, o Vaticano leva cinco anos só para começar todo o processo. Quando João Paulo II morreu, uma multidão reunida na Praça de São Pedro para os funerais gritava: "Santo já, santo já".
O tempo mais curto para promulgar o decreto tratando do milagre foi justificado, em comunicado do Vaticano, pela "imponente reputação de santidade da qual gozava o papa João Paulo II durante sua vida, em sua morte e depois de sua morte". O caso foi levado à comissão de cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos nesta semana. O milagre foi aprovado pela comissão.
O processo de beatificação é a última etapa para que Karol Wojtyla - que morreu em 2005 após um pontificado de 27 anos - passe a ser reconhecido santo pela Igreja Católica. A ele é atribuída a cura de uma freira que sofria de Parkinson, doença degenerativa. A religiosa conta que ela e uma amiga pediam a João Paulo II o milagre, que teria ocorrido dois meses após sua morte. A canonização requer a ratificação de mais um milagre.
(Com agência France-Presse)
O tempo mais curto para promulgar o decreto tratando do milagre foi justificado, em comunicado do Vaticano, pela "imponente reputação de santidade da qual gozava o papa João Paulo II durante sua vida, em sua morte e depois de sua morte". O caso foi levado à comissão de cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos nesta semana. O milagre foi aprovado pela comissão.
O processo de beatificação é a última etapa para que Karol Wojtyla - que morreu em 2005 após um pontificado de 27 anos - passe a ser reconhecido santo pela Igreja Católica. A ele é atribuída a cura de uma freira que sofria de Parkinson, doença degenerativa. A religiosa conta que ela e uma amiga pediam a João Paulo II o milagre, que teria ocorrido dois meses após sua morte. A canonização requer a ratificação de mais um milagre.
(Com agência France-Presse)
13 de jan. de 2011
Ex protestante: Fui estudar o Catolicismo para combatê-lo e tornei-me católico
Meu nome completo é Alessandro Ricardo Lima, sendo o terceiro filho de meus pais entre quatro irmãos.
Nasci em Brasilia e Fui batizado na Igreja Católia quando tinha quase um aninho e idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.
Mesmo sendo batizado na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais velha que era Luterana me levava para a Escola Dominical. Cresci congregando na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu Pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora e lembro-me de gostar muito da figura de João Paulo II.
Durante determinada fase do final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e Alquimia, só por curiosidade. Jamais me inveredei por estes caminhos. Acreditava que para combater melhor estas doutrinas deveria conhecê-las melhor.
Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o “Segue-Me”. Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino.
Nesta época eu abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã.
Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo. Lá me rebatizaram.
Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que “revelavam” as “mentiras” do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los.
E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele?
Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.
E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele?
Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.
Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma.
Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo.
Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela.
O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros.
Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno.
Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.
Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo.
Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela.
O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros.
Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno.
Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.
Enfrentei muitos problemas por causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em 03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis, pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os “católicos” que pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos. Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado.
Sou formado em Processamento de Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Sou Analista de Sistemas (com várias certificações do Mercado) e Professor Universitário aqui em Brasília.
Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver.
E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso Senhor: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa.” (Mt 5,14-15).
E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso Senhor: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa.” (Mt 5,14-15).
Fonte: Rainha Maria
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Contamos com seu apoio e oração! Pax et Bonum!
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10 de jan. de 2011
ABSURDO!Comercial da Doritos e Pepsi
2 Pedro 3:3-4 “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.”
Lobo em pele de presidente?
Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador de mesa por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata se declarou católica e foi atacada pelos adversários sob a acusação de ter mudado suas posições religiosas.
A presidente também trocou móveis para deixar o ambiente "mais confortável". Os estofados coral, usados no Palácio do Catete no governo Vargas, foram substituídos por poltronas e um sofá da linha Navona, do arquiteto Sergio Rodrigues.[...]
Fonte: FOLHA.COM
***Esperamos, de todo coração, que ela tenha feito isso para por uma Bíblia mais bonita sobre a mesa e colocar um crucifixo mais belo ainda na parede.
Só peço a vocês uma coisa: rezem, rezem e rezem!
"Procura, antes de tudo, pregar com tua vida e costumes; não sejas dos que dizem uma coisa e fazem outra" (São Carlos Borromeu).
Pax et Bonum!
8 de jan. de 2011
Namoro: tempo de escolher e de conhecer
Atendendo a pedidos, trazemos aqui um belíssimo post sobre Namoro.
***
Quando você vai comprar um sapato ou um vestido, não leva para casa o primeiro que experimenta, é claro. Você escolhe, escolhe… até gostar da cor, do modelo, do preço, e servir bem nos seus pés ou no seu corpo. Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato, uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao “escolher” a pessoa que deve viver ao seu lado para sempre, construir uma vida a dois com você, e dando vida a novas pessoas.
Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de profissão, mudar de cidade, mas não acontece o mesmo no casamento. É claro que você não vai escolher a futura esposa, ou o futuro marido, como se escolhe um sapato. Já dizia o poeta que “com gente é diferente”. Mas, no fundo será também uma criteriosa escolha.
Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é “fácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro. Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um “gato”, pode ser que amanhã ele faça você chorar quando se cansar de você. O namoro é este belo tempo de saudável relacionamento entre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, eles vão se descobrindo e fazendo “a grande escolha”.Já ouvi alguém dizer, erradamente, que “o casamento é um tiro no escuro”; isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai dar certo. Isto acontece quando não há preparação para a união definitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.
A preparação para o seu casamento começa no namoro, quando você conhece o outro e verifica se há afinidade dele com você e com os seus valores. Se o seu namoro for sério, seu casamento não será um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. O seu casamento vai começar num namoro. Por isso, mão brinque com ele, não faça dele apenas um passa – tempo, ou uma “gostosa” aventura; você estaria brincando com a sua vida e com a vida do outro. Só comece a namorar quando você souber “porque” vai namorar. Mais importante do que a idade para começar a namorar, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade. A idade em que você deve começar a namorar é aquela na qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo que ele esteja ainda longe.
Para que você possa fazer bem uma escolha, é preciso que saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fica difícil. Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a sua namorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Esta premissa é fundamental. Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um… Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus, como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você.
Se você tem uma boa família, seus pais se amam, seus irmãos estão juntos, então será difícil construir a vida com alguém que não tem um lar e não dá importância para o valor da família. Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: “eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus”. Isto não é impossível; e tenho visto acontecer. No entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não se esqueça que a religião é um fator determinante na comunhão do casal e na educação dos filhos.
Não renuncie os seus autênticos valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo. Não sacrifique o que você é, para conquistar alguém. Há coisas secundárias dos quais podemos abdicar, sem comprometer a estrutura básica da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados. Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém divorciado, por medo de ficarem sós. É melhor ficar só, do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade Dele. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido.
Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e, para isto é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, se mostre. Cada um de nós é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a “história “ do outro. Há que revelar o mistério! Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção que o relacionamento for aumentando e se firmando.
É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.
A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranquilo, esta pessoa não era para você, não o ama. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece.
Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.
Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry: “o importante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com o coração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.
A beleza do corpo dela hoje, embora seja importante, amanhã não existirá mais quando o tempo passar, os filhos crescerem… O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeira vista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, puder avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de profissão, mudar de cidade, mas não acontece o mesmo no casamento. É claro que você não vai escolher a futura esposa, ou o futuro marido, como se escolhe um sapato. Já dizia o poeta que “com gente é diferente”. Mas, no fundo será também uma criteriosa escolha.
Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é “fácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro. Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um “gato”, pode ser que amanhã ele faça você chorar quando se cansar de você. O namoro é este belo tempo de saudável relacionamento entre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, eles vão se descobrindo e fazendo “a grande escolha”.Já ouvi alguém dizer, erradamente, que “o casamento é um tiro no escuro”; isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai dar certo. Isto acontece quando não há preparação para a união definitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.
A preparação para o seu casamento começa no namoro, quando você conhece o outro e verifica se há afinidade dele com você e com os seus valores. Se o seu namoro for sério, seu casamento não será um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. O seu casamento vai começar num namoro. Por isso, mão brinque com ele, não faça dele apenas um passa – tempo, ou uma “gostosa” aventura; você estaria brincando com a sua vida e com a vida do outro. Só comece a namorar quando você souber “porque” vai namorar. Mais importante do que a idade para começar a namorar, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade. A idade em que você deve começar a namorar é aquela na qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo que ele esteja ainda longe.
Para que você possa fazer bem uma escolha, é preciso que saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fica difícil. Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a sua namorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Esta premissa é fundamental. Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um… Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus, como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você.
Se você tem uma boa família, seus pais se amam, seus irmãos estão juntos, então será difícil construir a vida com alguém que não tem um lar e não dá importância para o valor da família. Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: “eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus”. Isto não é impossível; e tenho visto acontecer. No entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não se esqueça que a religião é um fator determinante na comunhão do casal e na educação dos filhos.
Não renuncie os seus autênticos valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo. Não sacrifique o que você é, para conquistar alguém. Há coisas secundárias dos quais podemos abdicar, sem comprometer a estrutura básica da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados. Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém divorciado, por medo de ficarem sós. É melhor ficar só, do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade Dele. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido.
Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e, para isto é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, se mostre. Cada um de nós é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a “história “ do outro. Há que revelar o mistério! Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção que o relacionamento for aumentando e se firmando.
É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.
A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranquilo, esta pessoa não era para você, não o ama. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece.
Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.
Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry: “o importante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com o coração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.
A beleza do corpo dela hoje, embora seja importante, amanhã não existirá mais quando o tempo passar, os filhos crescerem… O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeira vista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, puder avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
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